quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Não jogue a obra de Deus no lixo



Cristina Jensen

Sábado retrasado estava com a minha mãe no supermercado, fazendo compras. Foi quando nos encontramos com uma velhinha, que muito antes de eu nascer já morava naquela rua, três casas pra lá da minha. Depois que nos mudamos dali nunca mais soube dela, e acreditava até que já tivesse falecido. Mas não, está vivinha! Qual não foi minha surpresa ao vê-la no supermercado! Alegrei-me muito com aquele encontro inesperado.
Ficamos ali conversando por um longo tempo (atrapalhando todo mundo que queria passar com o carrinho de compras... hehe), e não pude deixar de refletir sobre uma história que ela nos contou. Eis a história:

Certa vez, ela estava limpando a casa, quando um casal bateu palmas e pediu a ela que lhes arrumasse alimento, pois eram viajantes e estavam com fome. Ela não tinha nada pronto, apenas um pacote de bolachas wafer fechado, o qual abriu, pegou apenas duas bolachas pra ela e deu todo o resto para o casal. A mulher fez uma cara de “Nossa, não tinha algo melhor pra dar?”, disse ela... Mas o marido disfarçou e agradeceu, e eles foram embora, virando a esquina. A velhinha desconfiou, e foi até lá... E viu que sua generosidade havia sido em vão, já que o pacote de bolachas estava jogado na calçada, embaixo de uma árvore.

Esta situação narrada por ela me fez pensar em quantas vezes os que se chamam de ‘cristãos’ jogam fora a Palavra de Deus e o sacrifício de Jesus na cruz, ao virarem a esquina... Eles aceitam a Jesus (reconheço aqui a culpa das igrejas atuais, que levam os visitantes a fazerem, sem discernimento algum, aquelas orações de entrega... Misericórdia!), pedem o que precisam, agradecem farisaicamente e depois vão embora, jogando a Palavra e a obra da cruz no lixo!

Como aquela velhinha deu seu último pacote de bolachas, que segundo ela seria sua próxima refeição, Cristo deu SUA VIDA, e muitos insistem em tratá-la como algo tão banal e sem importância... Eu me entristeço diante desse triste fato, além de reconhecer que tais pessoas nunca haviam sido salvas!

Culpa delas? Culpa de seus pastores? Culpa da cultura atual? Não importa! O que importa é que, através disso, o nome do Senhor tem sido exposto à vergonha e à banalidade.

Queridos, nós que nos chamamos pelo nome do Senhor... Daquele Senhor que REALMENTE SALVA... Não joguemos fora toda a magnífica obra salvatícia da cruz! Vivamos com excelência e eterna gratidão ao nosso Senhor Jesus Cristo, para que Seu nome seja glorificado!

Soli Deo Gloria!

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